No Ministério da Saúde, em Brasília, a deputada federal Leandre Dal Ponte (PSD-PR) participou de reuniões com o ministro, Marcelo Queiroga, para defender demandas na área da Saúde do Estado do Paraná, do Brasil, e da classe trabalhadora da enfermagem. A audiência aconteceu nesta terça-feira (04).
Um dos assuntos mais importantes tratados na reunião foi a necessidade de revisão dos valores repassados para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que estão defasados desde 2013. Leandre falou ao ministro sobre a situação crítica do CIRUSPAR (Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Paraná), que gerencia o SAMU na região Sudoeste do Paraná.
No final do mês passado, o CIRUSPAR divulgou uma carta aberta à população da Região Sudoeste, onde informa a preocupação dos gestores de SAMU 192, não apenas da região, mas de todo Brasil, quanto ao desequilíbrio financeiro para manutenção do serviço, que não recebeu auxílio do governo federal durante a pandemia e o congelamento dos valores de repasse, por parte do Ministério da Saúde, que não apresenta nenhum tipo de correção monetária há 8 anos.
Junto com a coordenadora do grupo de trabalho sobre o impacto financeiro do piso, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), e lideranças do Fórum Nacional da Enfermagem, Leandre também pediu apoio ao ministro Queiroga para assegurar a sanção do projeto do piso nacional da enfermagem. Há uma expectativa de que o projeto seja votado, ainda nesta semana, pela Câmara dos Deputados.
Na companhia do prefeito de Pato Branco, Robson Cantu, e da secretária municipal de Saúde, Lilian Brandalise, Leandre solicitou ao ministro a liberação do projeto de um Centro de Especialidades em Reabilitação para o município. O valor estimado do projeto é de R$ 7,1 milhões, de acordo com informações da Prefeitura de Pato Branco. O objetivo é atender pacientes com deficiências físicas, visuais, auditivas e intelectuais não apenas no município, mas em toda a microrregional.
Por último, e não menos importante, a deputada conversou com Queiroga sobre o registro de produção dos consórcios. Atualmente, o Ministério da Saúde não tem um registro dos atendimentos de saúde realizados através dos consórcios intermunicipais, o que acaba dificultando os repasses do Governo para as entidades.
“O custeio dos consórcios intermunicipais de saúde, inclusive aqueles responsáveis pelo SAMU, pesam na conta das prefeituras. Hoje são os municípios que estão pagando esta conta”, comentou a deputada.
Segundo ela, como encaminhamento da reunião, o ministro deu um prazo final para que os técnicos do Ministério da Saúde apresentem uma proposta de registro de produção.
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